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Qualidade como diferencial competitivo

Publicado em 30/09/2019

* Liliane Rodrigues de Amorim Cambuim

A abertura das fronteiras comerciais resultou em transformação de mercados em âmbito mundial, estimulando o ciclo de inovações com redução de preços e aumento do padrão de qualidade. No Brasil, o choque da globalização impulsionou as organizações a buscarem níveis internacionais de qualidade, produtividade e eficiência, dando início a era de certificações de sistema da Qualidade, ou seja, aplicação das normas ISO 9000.

Sendo assim, a qualidade tornou-se um diferencial competitivo nas organizações, mas definir qualidade é um exercício desafiador, pois relaciona-se com a satisfação de clientes cujo perfil está cada vez mais consciente do seu poder de influenciar as diretrizes das organizações. O fato é que a qualidade é universalmente considerada algo que afeta a vida das organizações e a vida dos indivíduos de uma forma positiva ou negativa... dependendo da experiência.

Diante desse cenário, as organizações têm se estruturado por meio de sistemas de forma a fortalecer sua imagem através da padronização de processos, da melhoria da produtividade e da redução de custos com retrabalho, fortalecendo a gestão da qualidade.

A gestão da qualidade não requer, obrigatoriamente, uma certificação, embora seja comum. O objetivo principal é a implantação de uma gestão estruturada que envolva o uso de ferramentas da qualidade ou princípios de forma a focar na gerência da qualidade na produção, processos e serviços de determinada instituição.

Manter um padrão de excelência dentro das empresas não é tarefa fácil para gestores e colaboradores, incluindo o responsável técnico. Este profissional é responsável por certificar e assegurar que o sistema de gestão da qualidade implementado gere produtos e serviços conforme o uso pretendido, reduzindo os riscos inerentes aos processos. Além disso, o responsável técnico responde administrativa e criminalmente pelos produtos sob seu âmbito de atuação mesmo após baixa do vínculo empregatício.

Dessa forma, não basta ter um sistema de gestão da qualidade implementado. Ele precisa ser forte o suficiente para aplicar ferramentas certas, no momento correto de forma a fortalecer a imagem da empresa no mercado e reduzir custos por falhas. Além disso, o profissional responsável deve estar bem instruído sobre seus direitos e deveres com a empresa, mas principalmente, com a qualidade.

Liliane Rodrigues de Amorim Cambuim - Formada em Ciências Farmacêutica com habilitação clínica e industrial pela Universidade de Brasília (UnB). Especialista em Engenharia de Produção pela UniEvangélica e em Gestão da Qualidade e Tecnologia Farmacêutica pelo ICTQ. Com atuação na indústria farmacêutica há 12 anos, sendo 10 em gestão da qualidade. É professora do MBA em Gestão Industrial da UNIALFA.

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