Do luto à luta: conscientização sobre a perda gestacional, neonatal e infantil será o tema da mesa redonda: "Não vai ter psiu" que acontece nesta quarta-feira, (16/10), a partir das 19h, no auditório do Bloco D - unidade Perimetral da UNIALFA. O projeto: "Não vai ter psiu" foi idealizado em 2017 pelo vereador de Goiânia, Andrey Azeredo e aborda questões envolvendo a violência contra a mulher. O evento é aberto ao público e contará com a participação de professores, advogados e psicólogos.

Por Amanda Costa

Mundialmente, 2,6 milhões de recém-nascidos não sobrevivem ao primeiro mês de vida todos os anos. Os dados, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), apontam para um número ainda mais alarmante: 1 milhão de crianças morrem no dia em que nascem. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), mais de 390 mil crianças de 0 a 1 ano morreram entre 2008 e 2017. Deste total, mais de 12 mil casos foram registrados apenas em Goiás e no geral, mais de 60% dos bebês e crianças nascidos morreram por causas consideradas evitáveis.

Mais do que conhecermos essa problemática e termos acesso a todos esses dados é importante termos consciência do quanto é válido uma discussão frequente sobre a mulher, no ambiente acadêmico. Até mesmo porque cada vez mais o papel da mulher na sociedade tem se tornado crucial em todas as esferas. Para a coordenadora do curso de Direito Maria Izabel de Melo, responsável por trazer o "Não vai ter psiu" para a UNIALFA, é extremamente relevante a iniciativa.  

"A gente vai discutir a questão da violência contra a mulher, sobre a participação da mulher na sociedade e como esse tema tem sido tratado em várias vertentes pela área do Direito, da Psicologia e de todas as áreas que se sentem interessados com esse tema", explica Maria Izabel de Melo.

A coordenadora espera que a participação dos acadêmicos seja efetiva. Até mesmo porque são por meio de discussões e reflexões como essas que há melhoras sociais. "Toda essa discussão é para que haja frutos futuros", conclui.