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Dia das Mães revela histórias por trás de grandes profissionais do UNIALFA

Publicado em 10/05/2019

O relato de quem enfrenta todos os dias a jornada ininterrupta de serem mulheres, profissionais e mães

Crédito: Allice Fernandes, Júlia Andrade, Luana Brito, Stefany Lara, Priscyla Limonta e Vitor Costa (Baru - Agência Experimental de Comunicação)

Oficializado no Brasil em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas, sempre no segundo domingo do mês de maio, comemora-se o Dia das Mães. No dia-a-dia, cruzamos com dezenas de mulheres pelas ruas, corredores e lugares onde passamos, as conhecendo muitas vezes, superficialmente, sem sequer imaginar que por trás das diferentes atividades que elas exercem, existem grandes histórias acerca do relacionamento entre mãe e filhos. Pensando nisso, o jornalismo Baru foi atrás de exemplos vivos de mães espalhadas pelos corredores do Centro Universitário Alves Faria - UNIALFA, que enfrentam dentre todos os obstáculos da vida, o prazer de ser mãe.

Maria Aparecida Pereira, este ano completa 10 anos como colaboradora no UNIALFA. Ela começou como auxiliar de serviços gerais, no turno noturno, e posteriormente foi promovida à copeira da diretoria, no matutino. Maria relata que ao surgir a oportunidade de trabalhar na instituição, não ousou pensar duas vezes, mesmo que em seu emprego anterior houvessem condições que lhe agradavam. "Entrei aqui [na instituição] com o objetivo de aproveitar as bolsas oferecidas aos funcionários", afirma Maria Aparecida. Desta forma, seus filhos também seriam beneficiados por esta oportunidade. Ela relata ainda que, na época, seu esposo passou três dias sem falar com ela, "Porque o serviço era a noite", explica.

Maria foi mãe de um casal, Letícia e Matheus, aos 24 anos de idade, e declara ser muito orgulhosa deles. "'Minha menina' conclui a graduação em Direito ainda este ano, só falta o TCC. E 'meu rapaz' termina ano que vem o curso de Engenharia Civil, e já trabalha na área." Ela revela ainda uma curiosidade, que Letícia, sua filha, também trabalha na instituição. E para Maria este é o maior presente de Dia das Mães. "A batalha não é só formar um filho, difícil, é colocá-lo no mercado de trabalho e graças a Deus e às oportunidades do grupo José Alves, estamos conseguindo vencer", finaliza.

Assim como Maria Aparecida, a professora de História do Direito no UNIALFA, Anne Caroline Fernandes, também deu à luz aos 24 anos, à Ana Clara. Segundo Anne, a maternidade foi desafiadora, pois engravidou logo após concluir a graduação em Letras, e durante três anos precisou ficar sem estudar. Ela destaca a importância do apoio da instituição no decorrer da gestação. "Trabalhei durante toda minha gravidez, e sempre que me senti mal, tive suporte. Por exemplo, quando tive descolamento de placenta, saí de licença maternidade antecipadamente, e quando me recuperei, trabalhei até dois dias antes do parto", acrescenta.

Anne revela que sua paixão pela área de humanas vem desde a infância pela influência da mãe que era professora pedagoga. E que foi à partir dela, que houve o despertar da vocação para dar aula. Através do incentivo à leitura, Anne fez com que consequentemente Ana Clara também adquirisse o gosto pela matéria de história, a qual ela dá aula. "Ana Clara é uma menina inteligente e sensível, desde pequena ela sempre admirou o meu trabalho", afirma.

Além disso, sempre que pode, Anne procura levar a filha para lhe acompanhar em algumas atividades profissionais, no entanto, quando isso não acontece, ela deixa a menina com sua mãe ou irmã. Por fim, Anne acentua que não existe uma fórmula pronta para conciliar o lado profissional com a maternidade. "Não existe receita de bolo para o sucesso na questão da maternidade, o importante não é deixar de lado o tempo para acompanhar as atividades dos filhos, por isso, me dedico a acompanhá-la em atividades como, caminhar, ir ao cinema, assistir filmes, que é uma paixão que nós temos em comum, entre outras coisas", finaliza.

Mas Anne não é a única, Luzenir Maria dos Santos, segurança bancária no UNIALFA, alega que "Cada dia é um novo dia para superar o outro, e aproveitar bastante os filhos". Luzenir deu à luz a sua primeira filha, Nayara, aos 19 anos de idade, e seis anos depois veio Pedro. Ela relata que ser mãe é a melhor coisa que existe e o amor é inexplicável, mas acrescenta: "Não é fácil. Quem trabalha tem obrigações do serviço e da casa". Além disso, ela explica que ser mãe é "ser tudo". "Médica, cozinheira, professora, babá, tudo isso por 24 horas e todos os dias, sem interrupções. Não dá para deixar de ser mãe por uma hora ou duas", reitera.

Um momento marcante em sua vida, foi presenciar de perto o acidente sofrido por sua filha. "Estávamos na calçada, quando uma moto colidiu com ela, arrastando-a por seis metros. Pedro estava no meu colo. Ela foi para o hospital com a cabeça muito inchada. Quando os médicos disseram que apesar dos ferimentos, não houveram sequelas, eu somente me ajoelhei e agradeci à Deus pela vida e saúde da minha filha. Isso marcou muito", descreve. Para o dia das mães, a segurança espera reunir os filhos, para uma tradição que eles carregam, de todos os dias tomarem café da manhã juntos, acompanhados de beijos e abraços, pois segundo ela "O tempo passa muito rápido!".

Tal como Luzenir, Rosângela Alves da Silva, assistente administrativa no UNIALFA, também foi mamãe de sua única filha, Caroline Silva, aos 19 anos. Rosângela é colaboradora no UNIALFA há sete anos, e conta que as suas maiores conquistas na vida foram seu crescimento profissional e o seu casamento que completa 12 anos em 2019. "A família é meu alicerce, meu apoio, meu porto seguro, é tudo pra mim", afirma.

Ao falar sobre a valorização materna no ambiente familiar, ela afirma que tem impressão de que alguns filhos perderam o amor por suas mães, e que isso precisa mudar. Para ela, ser mãe é gratificante, um milagre de Deus. "Acredito que criei minha filha da melhor forma possível, mas, às vezes há falhas, e nós tentamos concertar. Mas os filhos são tudo na vida da gente", completa. "É um milagre de Deus, você olhar e poder dizer: 'Poxa! Eu tenho uma filha e nem sei se mereço tê-la da forma que ela é. Isso é muito gratificante'", finaliza a mamãe.

É claro que essa data é muito importante, porém, nós da Baru, acreditamos que as mães merecem receber homenagens todos os dias, afinal, nada como comemorar a existência da mulher que nos colocou no mundo e fez toda a vida fazer sentido. Por isso, desejamos á você que nos lê, um feliz dia das mães, independente de quem faz o papel de mãe na sua vida.